“Quando um crente fica enfermo é por que está em pecado”. Esse ensino é anti-bíblico, enganoso e com consequências desastrosas.
Por Ezequiel da Silva
Levemos em conta também o lado da provação de Deus sobre o crente. O Senhor, às vezes, coloca a nossa fé em prova (como fez com vários personagens da Bíblia). E quantos de nós pecamos, porque blasfemamos contra o Senhor, alegando para Ele a nossa adversidade. Que Ele se esqueceu de nós e assim por diante… Então, vejamos, e se o crente não receber a cura e/ou morrer (ou até um membro de sua família) em consequência de uma doença? É por causa do pecado? Nem sempre! Admitir isso é julgar. E só quem pode julgar vivos e mortos, unicamente, é Deus (2 Timóteo 4.1; 1 Pedro 4.5). Por óbvio, ainda que o crente venha a morrer, e se estiver gozando de saúde espiritual, operou nele a fé salvadora. Deus, em sua soberania, não o permitiu permanecer na terra dos viventes, mas, o elevou ao pódio da glória eterna, através da fé. Paulo, o apóstolo, concluiu “combati o bom combate, acabei a carreira, e guardei a fé” (2 Timóteo 4.7). O problema é que nós não queremos enfrentar a morte. E isso é fato! Então, teólogos pós-modernos criam doutrinas insustentáveis biblicamente, a fim de tentar equacionar o "mistério da fé". Isso não quer dizer que não devemos lutar com as nossas forças humanas para combater a enfermidade. Não está se dizendo que não deva exercer a fé para ser curado. Também, não está se admitindo, que por causa da soberania divina, devo cruzar os braços e aceitar a desdita. Não é assim que a Bíblia ensina. Lembremo-nos que há doenças que são para a glória de Deus.
O foco dessas linhas é advertir ao leitor que não podemos, em hipótese nenhuma, atribuir pecado, maldição ou qualquer outra teologia, sobre quem está enfermo. Se assim fizermos passamos de súditos do Reino, para juízes do Reino. Não seja um "fariseu moderno" disseminando por aí que seu irmão está em pecado por estar enfermo. Mesmo que o fosse, a sua obrigação é a de orar por ele, pois, nesse Reino não há lugar para dois juízes. Só há UM. Leia a Bíblia. Estude-a.
O foco dessas linhas é advertir ao leitor que não podemos, em hipótese nenhuma, atribuir pecado, maldição ou qualquer outra teologia, sobre quem está enfermo. Se assim fizermos passamos de súditos do Reino, para juízes do Reino. Não seja um "fariseu moderno" disseminando por aí que seu irmão está em pecado por estar enfermo. Mesmo que o fosse, a sua obrigação é a de orar por ele, pois, nesse Reino não há lugar para dois juízes. Só há UM. Leia a Bíblia. Estude-a.