Por: Pr. Ezequiel
Esta frase inicia o hino nº 53 “A Esperança da Igreja” da nossa Harpa Cristã. Estamos vivendo dias do relativismo cristão no seio da igreja e isso tem cauterizado as mentes dos crentes de forma a não mais perceber entre o certo e o errado, entre o sagrado e o profano. [...].jpg)
A Santa Ceia aponta para a memória da morte de Jesus Cristo, todavia, nos ensina a aguardar, em santidade, a sua gloriosa vinda para arrebatar a Sua amada noiva – a Igreja. [...] Nesse sentido, o apóstolo Paulo, ao ensinar sobre a celebração da Ceia do Senhor aos Coríntios asseverou: “Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha”, uma vez ocorrido o arrebatamento da igreja e a ressurreição dos salvos, haveremos de participar dessa mesa espiritual nos céus, onde o próprio Salvador haverá de cear conosco. Veja a sua declaração profética: “E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até àquele dia em que o beba, de novo, convosco, no reino do meu Pai.” (Mt 26.29). A doutrina da Santa Ceia está intrinsecamente ligada à santificação: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque, o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor”
[...]. Ao que se percebe até mesmo a liderança da igreja tem se esquecido de que, também, haverá de prestar contas ao Eterno. Ora, nesse tempo, Ministros pregam, celebram e participam dos elementos, parece-me, sem qualquer temor ao Senhor da Ceia.
Vejam que ao longo do tempo fizeram uma lista de "pecados", alguns até fora do contexto bíblico. Porém, um pecado que está relativizado é o que vou chamar de “pecado institucional" – trata-se daquele praticado contra a instituição (igreja ou convenção) seja contra o patrimônio ou membresia, na esfera espiritual, moral ou administrativa. Mas, quando a liderança se acha envolvida num pecado institucional, diz: “deixemos isso, trata-se de questão administrativa”. (huummm!!!) E isso não vem de agora, é história dos tempos idos.
Será que para o pecado institucional não se faz necessário que o homem "examine-se a si mesmo", antes de participar da Santa Ceia? Será que não seria imprescindível, a rigor, a liderança se dirigir a igreja a quem ofendeu e pedir o perdão, para assim "comer o pão e beber o cálice do Senhor"? Não é assim que se exige da igreja? Não ensinaria assim, o melhor exemplo da liderança à igreja, com a sua atitude de humildade, se ela (a liderança) reconhecesse o ERREI, ou, PEQUEI. [...]
Contudo, nesse tempo, ouve-se o brado do profeta neotestamentário: "Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus [...]" 1Pe 4.17.
E nesse entendimento, de quem será o mais duro juízo? (Tg 3.1)
E nesse entendimento, de quem será o mais duro juízo? (Tg 3.1)
Assim, até que volte o Salvador não se escandalizem com fatos e escândalos que virão à tona: pecados escondidos sendo regurgitados, profetas falsos e megapregadores sendo desmascarados, megaministérios e seus pastores sendo colocados na berlinda dos seus desatinos, movidos exclusivamente pelos seus próprios interesses, só porque não discerniram o Corpo do Senhor, na hora da Ceia [...].
E assim... Não desanimemos! Não é tempo de olha para trás. Resta-nos orar pela igreja, pela liderança e esperar o dia da vinda de Cristo para nos buscar. Ah! Quantas surpresas teremos, naquele dia...: Credenciais, cargos e tempo de casa, obras e maravilhas, haverão de pesar desfavoravelmente na balança de Deus, se os pecados não forem confessados e deixados. (Pv. 28.13)
A Ceia é Santa. O Deus da Ceia é Santo. E que a Igreja santa continue cercando a mesa do SENHOR, com alegria, fervor e comunhão, até que volte o Salvador. (Fragmentos do artigo não publicado, de mesmo título, de nossa autoria, que trata sobre a Santa Ceia. Aguardem!).
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